Ontem, para minha alegria quase completa, meu Cruzeiro ganhou a partida pela copa libertadores contra o Grêmio, por 3x1.
Não vou comentar muito sobre o jogo, afinal o que me levou a postar não foi isso.
Durante o jogo, Elicarlos, do Cruzeiro, e Maxi Lopez, do Grêmio se desentenderam. Na troca de ofensas, que é normal no futebol, Maxi chamou Elicarlos, que é negro, de macaco.
Eu, você, e qualquer um que visse isso saberia que é racismo. Fiquei revoltada. Como nos dias de hoje, ainda existam pessoas tão pequenas, que tenham em si esse horroroso preconceito?
Para ficar pior, o técnico do Grêmio, Paulo Autuori disse que "Isso acontece,o que Maxi fez não foi nada."
Pra mim, racismo é coisa de gente ignorante, afinal, a cor da pele não diz NADA sobre ninguém, nem torna o indivíduo pior por isso.
Mas o cúmulo foi depois que li, e ouvi, que isso não era racismo, e que o Maxi Lopez não era racista e que suas palavras foram apenas por provocação.
ORA! Façam-me o favor! Ofender para provocar é chamar o cara de perna de pau, xingar de corno, e até xingar a mãe. Mas chamar um jogador negro de macaco é ofender toda uma raça! Aliás, é ofender todos os brasileiros, afinal, todo brasileiro tem sangue negro, com raríssimas exceções, e nossa música, nossa comida, nossa cultura tem muito da cultura negra.
Agora me falem uma coisa, porque eu não consigo entender: Como o Maxi Lopez, argentino natural de Buenos Aires, racista que é, veio jogar futebol no Brasil? Aiaiaiai...Deveria ter ficado na Espanha, onde ele jogava, a chance de encontrar negros é menor.
Mas uma coisa tenho que dizer: pelo menos o time ele acertou. Nada melhor para um racista do que o Grêmio, afinal, quando quiseram colocar uma faixa homenageando ídolos negros do time, uma imensa parte da torcida não quis. E, como grande parte dos brasileiros sabe, na torcida desse mesmo time, estão infiltrados vários grupos neonazistas.Quem sabe Maxi Lopez não está aguardando um convite para participar?
Eu gostaria muito mesmo, que Maxi fosse preso. Mas, eu sei que isso não ocorrerá. Minha esperança é que Maxi repita essa palavra em frente a alguém sangue mais quente. Aí, ele terá o que merece.